Toma um fósforo acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro. A mão que te afaga, é a mesma que te apedreja. Se alguém causa ainda pena a tua chaga apedreja essa mão vil que te afaga, escarra na boca que te beija! RE-Incidente em Antares

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

A CIÊNCIA EM SI, É EMPÍRICA E TAMBÉM EXPLICATIVA.

Segundo Aristóteles, a ciência começa pela observação. No decurso das nossas vidas percebemos as coisas com os nossos sentidos, recordamos, construímos um corpo de experiências. Os nossos conceitos são retirados da nossa experiência; na ciência, a observação tem prioridade sobre a teoria. Embora, no seu estado de maturidade, se possa fixar e transmitir a ciência por meio da forma teórica. Torna-se então evidente, pela observação dos pormenores nas palavras de Arnaldo Antunes e Gilberto Gil que a ordem da descoberta é diferente da ordem da exposição. A música instiga nossos sentidos, e convida à percepção e ao julgamento das prioridades, ora a observação, ora a teoria!
Tecendo assim em nossas mentes, um grande espetáculo sensorial, onde sinapses sucessivas nos remetem ao real significado, não da palavra “ciência”, mas de toda a magia envolvida em seu significado. Uma melodia paradoxal onde palavras pungentes têm ou não o objetivo de reformular nossos conceitos a respeito da ciência. No trecho (...) “Se o que se pode ver, ouvir, pegar, medir, pesar... tanto quanto a experiência quer se abstrair” podemos entender claramente a diferença exposta no parágrafo anterior, a observação se faz presente, como argumentação, embasando a narrativa, palavras como; avião a jato e jabuti , nos remetem a observação, já na parte em que se menciona as palavras “crença” e “materializar” diz respeito a teoria.
Posso concluir então que, a ciência é empírica e também explicativa, no sentido em que é uma procura de causas.