Toma um fósforo acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro. A mão que te afaga, é a mesma que te apedreja. Se alguém causa ainda pena a tua chaga apedreja essa mão vil que te afaga, escarra na boca que te beija! RE-Incidente em Antares

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Nem tudo pelo social

Tudo pelo social, menos a arte, por favor.Pelo menos não em tom assistencialista.Arte não presta assistência, antes pelo contrário, serve para confundir mais ainda as coisas.Ritmos estrambóticos que agoram empunham a bandeira da união social deveriam ser banidos por atentado ao bom gosto.Excrescências como Hip Hop, Funk carioca, RAP e subgêneros.Ah, e não me venham com este patati patatá de que gosto não se discute que eu não sei fazer outra coisa melhor senão discussão de gosto mesmo.Toda esta fila de mamulengos que enumerei é mortalmente ruim mesmo:as letras são patéticas, a melodia inexiste, o ritmo é chato e aborrecido.Na somatória do mau gosto, tudo se perde, menos os tímpanos em sofreguidão.
Mas análise estética deste tipo de ‘’música’’ não é meu propósito e até seria covardia fazê-lo aqui.A nhaca é que toda esta ruindade estrondosa agora vem com o selo de ‘’socialmente saudável’’.Uma maneira matreira , engenhosa e politicamente correta de embalar porcaria com papel celofane, que o povo acha que é chique.A notória porcaria envolta em um discurso de libertação e união das comunidades.Libertação diretamente importada dos ‘’ianques imperialistas’’ que as classes sociais de esquerda festiva tanto menosprezam.Mas no caso, se esquecem da desavença com os EUA, e voltam a preconizar tais porcarias para embasar seu discurso pé de chinelo, sem maiores preocupações ideológicas ou políticas, a não ser da política e da ideologia do próprio ego.
Triste sina de um país que outrora mantinha o posto de maior celeiro de música popular do mundo.E não, não falo do Brasil, falo dos Estados Unidos mesmo.Um país que já cultivou talentos como Cole Porter, George Gershwin, Billie Holliday e tantos outros agora só exporta cocô musical.Algum cocô pop é deletado pela intelligenstia brasileira.Outro tipo de cocô, o tal Hip Hop e suas variantes seguem reforçando o discurso da banda podre da tal intelligentsia tupiniquim:a aqui já citada esquerda festiva.A diferença é que lá nos EUA, os ‘’Hip hoppers’’ cultivam o dinheiro, a cafetinagem, a vulgaridade, a prostituição e a bandidagem como meio de subversão social.Rebeldes integrados, those boys... E aqui, como bons e tradicionais brasileiros, nossos hoppers não cultivam nada a não ser o barulho de sua própria estupidez.
Mas a coisa vai ainda mais longe.Dia destes, aqui em minhas redondezas , um deste grupos de Hip Hop resolveu adestrar policiais de uma favela e ensiná-los a tocar tambor para fazer uma espécie de grupo de percussão para se integrarem aos membros da comunidade.Não é uma tetéia? Já que policiais são despreparados, não sabem defender o cidadão, que os botem para bater lata.É, como diz o famigerado e politicamente correto discurso da intelligentsia da esquerda festiva, ‘’a arte integrando as mais diversas tribos’’.A pergunta é :que arte? E se são tribos, então que fumem um cachimbo da paz quietinhos, em silêncio, sem conspurcar o nome da arte no meio do negócio.