Toma um fósforo acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro. A mão que te afaga, é a mesma que te apedreja. Se alguém causa ainda pena a tua chaga apedreja essa mão vil que te afaga, escarra na boca que te beija! RE-Incidente em Antares

sexta-feira, novembro 18, 2005

CÉZAR, O IMPERADOR, VISITA O BRASIL

O imperador veio ao Brasil! George Walker Filho da Puta Bush veio comer churrasco e tomar umas biritas com os servos brasileiros. O subalterno Lula o recebeu com todas as pompas e cuidados, mostrando a Caesar que a casa está, more or less, em ordem, depois de varrer o lixo para debaixo do tapete e fingir competência.
Segundo o noticiário, os dois mongolóides se deram muito bem, pois ambos não tinham nada de substancioso para conversar e deixaram para os cerimoniais a falsidade diplomática. Afinal, em encontro de alcoólatras o que interessa mesmo é a birita, assunto do qual o Lula está torto (mais que a granja) de saber. Cheers!
Na prática, de nada adiantou a visita do “coisa ruim” em nosso solo, só mesmo para marcar território e lembrar os silvícolas do jugo colonial. Nem protesto que se preze nós tivemos... Só uns pixadores pretensiosos que achavam que o Bush sabia ler e meia dúzia da falida “esquerda festiva” com cartazes e gritos lá longe do caminho da comitiva imperial.
Menos mal que os pulinhos do Hugo Chávez e Dieguito “cheira todas” na Argentina, concordo, mas fomos de uma subserviência vexatória. Nem nos States a presença do Bushinho passa tão tranqüila. O Lula pousou para a foto como um puxa-sacos pegajoso e saiu na TV implorando a quebra dos subsídios comerciais, ao passo que Caesar ria-se de tamanha ingenuidade e dizia que não pode fazer nada a menos que seus comandados da Europa fizessem o mesmo. Ora, quem está no comando do mundo não é ele?
Resultado: o George W. FDP. Bush aproveitou para subir nas costas do Lula (e pisar no pescoço do Brasil) para reforçar sua dominação latino-americana e mostrar aos subversivos “bolivarianos” que é melhor seguir a linha que dar murros em ponta de faca. Usou a hospitalidade brasileira para fazer de conta que sua popularidade não é tão baixa por aqui e para minimizar os efeitos dos protestos que encontrou na Argentina. Fora isso, deixou a responsabilidade pela “democracia” no continente sul (nos moldes do império, claro) a cargo de Lula e colocou o subalterno brasileiro com uma imensa batata quente nas mãos: continuar amiguinho dos sul americanos esquerdistas e, ao mesmo tempo, seguir o papel de aluno caxias na escola de dominação norte americana. God save the emperor!